Haters, o exército invisível que dissemina ódio na internet e não poupa ninguém de seus ataques

As redes sociais aproximaram os artistas dos fãs. E dos haters, também. Aquele exército invisível que dissemina ódio na internet, atingindo famosos e anônimos sem distinção de alvo. Mas o que leva essas pessoas a atacar os outros com comentários maldosos?

“Inveja, primeiro. Depois, acho que são pessoas mal-amadas”, acredita Xuxa, que lida frequentemente com os haters nas redes sociais.

E quanto tempo leva até chegar a primeira mensagem de um hater? O Fantástico acompanhou as postagens de Gretchen. Em cinco minutos, surge o primeiro comentário negativo. Antes de bloquear e excluir o hater, Gretchen passou a adotar uma estratégia: ela o expõe publicamente. Mas não é a melhor maneira de lidar com eles.

“O ideal é não responder ao hater”, afirma o psicólogo Yuri Busin. Ele explica que o rebuliço causado por uma resposta reforça a necessidade de o hater continuar fazendo aquilo, porque ele começa a sentir que tem poder.

E não importa se quem recebeu a agressão é famoso ou não. O Fantástico falou com Matheus, que foi surpreendido com uma avalanche de ódio depois que fez um vídeo brincando com o namorado, que é suíço e mais velho.

Toda tristeza mal resolvida internamente sai muitas vezes como uma raiva do próximo. Quando a gente vai e expressa nossa raiva escrevendo ou falando ou brigando, a gente tem um pico de adrenalina, e adrenalina é igual a prazer. A gente tem um sentimento de prazer”, diz Yuri Busin, mostrando outra razão para atuação dos haters.

O Fantástico falou com dois haters, um homem e uma mulher, mas escondeu os rostos deles para não jogar holofote sobre quem tem uma conduta que fere e que muitas vezes pode se configurar num crime.

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